Maxim Volcov
Depois de acalmar Irina, desci para o meu escritório. O cenário ali não era diferente do resto da casa: um verdadeiro caos. Móveis revirados, papéis espalhados pelo chão, e alguns dos meus funcionários caídos, inconscientes ou gemendo de dor. Cerrei os dentes, passando as mãos pelos cabelos em um gesto de pura irritação.
Peguei o celular no bolso e disquei rapidamente.
“Aqui é Maxim Volcov.”
A voz feminina do outro lado soou profissional, mas hesitante.
“Qual o serviço que deseja, senhor Volcov?”
Olhei ao redor, inspirando fundo para conter a raiva.
“Limpeza! Aqui na minha mansão.”
Houve um breve silêncio antes da resposta.
“Limpeza na mansão Volcov?” A incredulidade na voz dela era visível.
Fechei os olhos por um segundo, esfregando a testa.
“Sim, exatamente. Venha rápido!”
Desliguei sem esperar por mais perguntas e joguei o celular sobre a mesa. Meus passos firmes ecoaram pelo ambiente enquanto eu atravessava o escritório até o armário de bebidas. Peguei uma garrafa de