Maxim Volcov
Minha paciência estava no limite. Peguei o punhal na mesa ao lado e pressionei contra a lateral do pescoço dele, o suficiente para que ele sentisse o fio da lâmina.
“Você quer saber o que aconteceu com a minha frieza? Você, Nikolai. Você cruzou um limite que não devia. Agora me diga, quantos homens você tem lá fora esperando para me atacar?” Apertei mais a lâmina, vendo um filete de sangue escorrer.
Nikolai bufou, mas seu corpo estava rígido.
“Vai se foder, Maxim.” Ele sorriu, mas seus olhos estavam tensos.
Suspirei, decepcionado. Tirei a lâmina, mas antes que ele pudesse soltar mais uma provocação, meu punho se encontrou com seu estômago. Nikolai se dobrou na cadeira, arfando em busca de ar. Aproveitei o momento para segurar seu maxilar e forçá-lo a me olhar de novo.
“Eu não tenho tempo para joguinhos, irmãozinho,” sibilei. “Você acha que pode me provocar e sair impune? Você está enganado. Agora me diga... Quem mais está envolvido? Você tem um comprador para Irina? Ou vo