Isabella se levantou, estendendo a mão para ajudar Elana.
— Então vem, vamos apagar esses últimos dez minutos por enquanto. Mas, amiga, não se mata por isso. Você é humana, e humanos erram. — Ela fez uma pausa, o sorriso cúmplice voltando. — E, se me permite, errar com o Gabriel pelo menos foi um erro com estilo.
Elana conseguiu soltar uma risada fraca, a primeira desde que entrara em casa, e aceitou a mão da amiga, levantando-se com as pernas ainda trêmulas. Na sala, o computador ligado, parecia observá-la, um lembrete de que sua história, tanto na ficção quanto na vida, era feita de escolhas difíceis.
Ao chegarem na cozinha, Isabella estendeu um copo com água para Elana. Ela pegou e tomou um gole d’água, o líquido frio aliviando a secura em sua garganta.
— Obrigada por... estar aqui.
— Sempre, amiga. — respondeu Isabella, dando um tapinha no ombro dela antes de bocejar. — Agora, vamos dormir, porque eu não aguento mais esse vestido. E você precisa descansar essa cabeça antes d