— Não estou! — ela se afundou um pouco mais no banco. — Beleza, foi um encontro. Foi uma noite legal. Comida, conversa, e ele me deixou na porta de casa como um cavalheiro. Nada de mais.
— Tempestade? — Gabriel fingiu indignação, tamborilando os dedos no volante. — Eu? Nunca. Só estou exercendo meu direito de melhor amigo de saber o que está rolando na sua vida. Mas, sério, Elana, ele te deixou na porta de casa e “só isso”? Nada de convite para entrar, um beijo de boa noite, nada? — Ele lançou um olhar provocador, claramente se divertindo com a reação dela.
Elana deu um tapa leve no ombro dele, rindo.
— Para com isso, Gabriel! — exclamou, fingindo indignação. — Não, não teve convite para entrar, nem beijo, nem nada. Ele foi educado, me deixou na porta, e pronto. Fim da história. Satisfeito?
— Satisfeito? — Gabriel riu, balançando a cabeça. — Nem um pouco. Um cara que divide carro com você e não tenta nada? Ele com certeza tem algum problema.
Elana riu alto, jogando a cabeça para