— Droga, droga, droga! — Giana resmunga. — Se Gabriel me levar em um hospital, já era... o que eu faço? — Ela parou diante do espelho de corpo inteiro, encarando sua própria imagem como se esperasse que ela lhe desse uma solução. Seus olhos estavam vermelhos, o cabelo bagunçado, e a expressão era de alguém que sabia que seu plano estava por um fio. — O que eu faço?
Irritada pela sua imagem espelhada não oferecer nenhuma resposta, Giana se jogou na cama, caindo ao lado da barriga falsa. Ao lado, o celular vibrava com notificações, mas ela o ignorou por um momento, até que a frustração a fez pegá-lo. Abrindo uma rede social, começou a rolar as fotos sem pensar, como se o ato mecânico pudesse acalmar sua mente em turbilhão. Imagens de amigos, festas, viagens — tudo parecia distante, irrelevante.
— Espera... — murmurou, se sentando de repente, os olhos fixos na tela. — Eu conheço você...
Na tela do celular, uma foto mostrava um homem que Giana reconheceu imediatamente. Ele vestia um ja