Clarisse, que escutou o barulho do carro se afastando, aproximou-se com passos cuidadosos, o rosto marcado por preocupação.
— Gabriel, meu filho... — chamou, a voz suave. — O que aconteceu? O que ela te disse?
Ele balançou a cabeça, a garganta apertada, incapaz de responder de imediato.
— Ela… — começou, mas a voz falhou. Ele respirou fundo, tentando novamente. — Giana disse está grávida, mãe. Três meses. E ela que… que eu não vou ter contato com o bebê.
Clarisse arregalou os olhos, a mão instintivamente cobrindo a boca.
— Meu Deus — murmurou, processando a notícia. Ela colocou a mão no ombro dele, apertando com gentileza. — Isso é… é uma coisa séria, Gabriel. Mas você não pode deixá-la decidir isso sozinha. Se é seu filho, você tem direitos, responsabilidades. E… — ela hesitou, os olhos buscando os dele — você precisa contar para Elana. Agora.
Gabriel desviou o olhar, o peso das palavras de Clarisse somando-se ao caos em sua mente.
— Eu sei — murmurou, a voz rouca. — Mas co