As brasas do conselho de guerra ainda brilhavam na clareira, o crepitar misturando-se ao cheiro de terra úmida e pinho. Minha loba rugia, agitada pelo olhar feroz de Damian, suas palavras ecoando em minha mente: *Você tem ideia do que acabou de fazer?* Meu coração disparava, o laço predestinado pulsando com um calor que me ancorava a ele.
— Precisamos conversar, Ayla — Damian disse, a voz grave, carregada de autoridade, enquanto apontava para a borda da clareira. Sua jaqueta de couro rangeu, os olhos âmbar ardendo com intensidade.
Assenti, minha loba uivando, o peso da minha declaração como uma tempestade. Os outros alfas se dispersaram, os murmúrios sumindo na noite, o ar denso com a promessa de guerra.
Caminhamos entre os pinheiros, o chão macio com lama e agulhas, o vento trazendo o aroma cortante de resina. Meu casaco pesado roçava a pele, o frio mordendo minhas mãos expostas. A presença de Damian era uma força, seus passos firmes, sua aura dominante.
— Por que fez isso? — ele per