O ar no saguão da empresa era frio, carregado com o cheiro de café e cera de chão. Minha loba rugia, inquieta, enquanto eu encarava Ethan, o peso de sua pergunta ainda no ar. Proponho um acordo, a voz firme, o coração disparado.
— Ethan, estou disposta a ceder parte das minhas ações — disse, a voz cortante, enquanto minha loba uivava, a determinação queimando. — Em troca, quero seu apoio no conselho.
Ethan hesitou, os olhos azuis brilhando com dúvida, o terno cinza impecável contrastando com a tensão em seu rosto. O saguão parecia silenciar, o som de passos abafados dos funcionários ecoando como um murmúrio distante, o cheiro de sua colônia cítrica misturando-se ao ar frio.
— Você sabe o que está oferecendo, Ayla? — Ethan perguntou, a voz calma, mas tensa, enquanto cruzava os braços, o mármore polido refletindo sua postura. — Sem você, a empresa pode cair nas mãos erradas.
— Eu sei — respondi, a voz firme, enquanto minha loba rugia, a determinação crescendo. — Mas sem seu apoio, não t