O alívio inundou meu peito como uma onda quente quando entrei na cabana, o cheiro de madeira queimada e musgo enchendo o ar, e vi Lian no sofá velho, o pijama azul rasgado, o rosto sujo de terra, mas vivo. Minha loba rugia, um fogo primal queimando, enquanto corria até ele, o chão de tábuas rangendo sob meus pés.
Ajoelhei-me, abraçando-o forte, o calor do seu corpo pequeno contra o meu, o coração disparado enquanto lágrimas ardiam em meus olhos. Sua respiração suave roçava meu pescoço, o cabelo castanho bagunçado grudando na minha bochecha, e o laço predestinado pulsava, um eco da conexão com Damian, que estava do outro lado da cabana, seus olhos âmbar observando em silêncio.
A luz da lareira crepitava, lançando sombras dançantes nas paredes rachadas, o ar carregado com o peso das verdades que eu ainda precisava revelar.
— Mamãe! — Lian exclamou, a voz pequena, mas cheia de alívio, os braços magros apertando meu pescoço. — Você veio! Sabia que você ia me achar!
— Sempre vou te achar