Tayanara se arrumou em silêncio.
Cada movimento parecia mecânico, como se seu corpo estivesse funcionando por obrigação, enquanto seu coração estava despedaçado.
Ela não chorou na frente dele. Não discutiu. Mas quando finalmente chegou à cozinha, sozinha, longe dos olhos dele, as lágrimas vieram sem controle.
Preparar o café da manhã deveria ser algo simples, mas agora, suas mãos tremiam enquanto segurava os ingredientes da omelete. Ela mordia o lábio, tentando impedir os soluços, mas era inútil.
Ela soube que nunca deveria ter acreditado em nada daquilo. Rangel não perguntou nada, mesmo notando que ela não estava bem.
Ela ficou refletindo que a noite anterior foi uma ilusão, um momento que não significou nada para ele. Mas para ela, significou muito, afinal, era algo que ela considerava especial.
E agora, tudo o que restava era o peso da humilhação.
Rangel acordou arrependido, querendo esquecer o que aconteceu, falou aquelas coisas sem pensar muito bem, na intenção de deixar cl