Vamos resolver isso e voltaremos...
– Carlos, preciso que você vá comigo para o México. Não posso fazer isso sozinho.
Carlos assentiu imediatamente, sem hesitar, levantando-se com rapidez.
– Claro, Alejandro. Estamos nisso juntos.
Eu segurei o braço de Alejandro, minha voz tremendo.
– Elas vão ficar bem? Elas conseguirão escapar?
– Eu não sei – ele respondeu, sua sinceridade cortando como uma lâmina. – Mas preciso ter certeza. E isso significa agir rápido.
Carlos colocou uma mão no meu ombro, me tranquilizando com o olhar.
– Fique aqui, Cristina. Você estará segura no palácio. Voltaremos assim que pudermos.
– Não – respondi, minha voz firme apesar do pânico que se instalava. – Essa é minha família também. Não vou ficar aqui esperando. Vou com vocês.
– Cristina, é perigoso demais – Alejandro protestou...
Carlos segurou minha mão com firmeza enquanto Alejandro terminava de organizar os últimos detalhes. Seu olhar encontrou o meu, tenso, mas cheio de preocupação.
– Cristina, eu preciso que você fique aqui no palácio – diss