Ele não é meu lider

Ele rosna como um leão enfurecido, antes que eu me mexa, grito de pavor ao sentir sua mão no meu pescoço. Entretanto, uma eletricidade pulsa entre nós causando um choque descontrolado, ele afasta-me de mim inevitavelmente.

Que loucura.

Meus dedos tocam meu pescoço, meu corpo treme, meu coração palpita rapidamente, não é de terror, mas sim de pura excitação!

Mordo meu lábio disfarçando o ocorrido, meu núcleo pulsa de desejos, desejos sombrios, balanço a porra da minha cabeça limpando essas imagens carnais na minha mente.

Baixo o meu olhar brevemente para a sua calça volumosa entre as suas pernas, ele sentiu o mesmo que eu, rapidamente.

Travis levanta-se do chão, tira sua camisa branca j**a-a na minha cara.

- Seja uma boa babá.

Travis diz para Cage enquanto sai da sala, Cage balança a cabeça vindo ao meu encontro.

Cage tem uma estrutura corporal larga, seus cabelos negros longos presos num coque, seus lábios avermelhados, denunciam seu vício pelo cigarro, e o excesso de álcool que ele consume. Seus olhos transmitem muito mais que um homem violento, transmitem terror.

- Deixa-me acompanhá-la a sua sala.

Cage diz disposto ajudar-me.

- Não tenho autorização para sair daqui.

Eu respondo, uso a cama como apoio para levantar-me, com a outra mão alcanço a camisa que Travis jogou na minha cara.

Cage toca minha cintura ajudando-me a subir na cama, porém esse ato faz com que envie calafrios a toda a minha pele, ao aperceber-se disso, seus olhos ficam escuros como um demónio que saiu para brincar, observo atentamente a cicatriz na palma da sua mão esquerda.

- Foi uma faca?

Eu pergunto curiosa, pela profundidade do corte, diz-me que alguns dedos pararam de funcionar.

- Sim.

Toco a sua mão sutilmente, analiso a gravidade da situação com uma técnica chinesa, fecho os meus olhos enquanto estudo toda a estrutura da mão e por onde passou a faca.

- Vai ficar tudo bem.

Eu digo soltando sua mão, ele acena sua cabeça em seguida caminha para a saída da sala.

- Mande sua amiga para chamar-me quando tiver alta.

Cage diz antes de sair da sala.

Merda.

Eu estou com muitos problemas.

- Desculpa a demora.

A enfermeira diz voltando com alguns medicamentos na sua mão.

- Toma isso para aliviar a dor.

Ela acrescenta.

- Obrigada pela ajuda.

Eu digo depois de tomar um comprimido, o resto guardo na minha pasta.

- Tudo copiado.

Lidy afirma entrando na sala de enfermagem.

- Obrigada, ajuda-me?

Eu peço, os comprimidos atenuam um pouco a dor, ao menos agora consigo colocar meu pé chão sem gemer de dor.

- Sim.

Lidy responde, ela pega meus pertences, lentamente iniciamos a marcha para sala de aula, merda, eu vou lembrar-me deste dia louco.

- Porra, agora também é surda?

Cage diz, viro meu rosto assustada com o tom da sua voz, quando levanto meu rosto para encará-lo, noto a macha vermelha no olho, parece que a segunda-feira começou mal também para outras pessoas.

- Lidy ajudou-me, obrigada pela preocupação.

Eu respondo-o suavemente.

Cage pega a gola da minha camisa puxando-me para perto dele, seus olhos transmitem muito mais que uma pura irritação, ardem vermelho sangue.

- Quando nosso líder disser uma coisa, faça-o.

Cage diz num tom de comando.

- Ele não é meu líder.

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