CAPÍTULO 13
CAGE
- Meus pensamentos são imundos Penny.
Ela precisa saber disso, eu sou um caso perdido ou fui.
- O que aconteceu com você?
Ela pergunta
- Saia, saia, onde quer que esteja.
Sua voz canta e ecoa pelos corredores.
- Você está no quarto da mamãe?
Ela pergunta quando a ouço entrar no quarto ao lado daquele em que estou me escondendo. Estou no guarda-roupa desta vez, atrás de todas as roupas bolorentas que minha avó costumava usar.
Não sei por que ainda guardamos todas as coisas dela, mas espero que seja útil e me esconda para sempre desta vez.
- Não aqui, eu vejo.
Eu a ouço dizer através da parede.
- Onde meu filho pode estar? Eu preciso dele para ajudar a mamãe a se sentir melhor. Eu preciso do meu filho.
A porta do quarto que estou escondendo se abre. Eu ouço seus passos estalando no velho piso de madeira. Ela começa do lado oposto do quarto. Não consigo vê-la, mas a imagino checando embaixo da cama, atrás das cortinas e nos armários.
O medo na minha barriga se