Thayla
Milena chegou animada bem no momento em que o grupo de pagode começou a tocar.
Ela beija minha bochecha e a da Antonela também.
— Sua doida, você disse que não vinha!
— Ai, Nélis, minha mãe acha que eu não paro mais em casa, mas consegui dobrar a dona Rebeca. Só que ela me fez prometer que, no próximo final de semana, vou ficar em casa. — Milena responde, revirando os olhos.
Rimos.
— Onde tem um desses pra mim? — Milena pergunta logo após tomar um gole da bebida de Antonela.
— Vamos lá buscar, vem! — Antonela fala.
Um tempo depois, o pagode está rolando solto, o grupo é bom e a música é muito animada. Já tomei alguns copos de drink, que, na verdade, não sei quantos foram, e de tempo em tempo olho para onde o G4 está. Ele e a loira pareciam ter muita intimidade.
Eu não queria olhar, mas era mais forte que eu, e várias vezes nas quais olhei, ele também me olhava.
— Ele não para de te olhar!
Me assustei ao ouvir isso e olhei para as meninas.
— Ai, para, Antonela. Não posso cair de