75. Meu pai
MELISSA
– O que há com você? Porque sempre dirige tão rápido? – pergunto, aterrorizada com a velocidade obviamente ilegal em que ele estava.
Viro a cabeça quando ele não responde, observando seus olhos frios focados na estrada à sua frente, sua mandíbula cerrada. Engulo o nó na garganta, percebendo o quão bravo ele parecia.
O que ele ia fazer comigo? Não pensei que isso o deixaria tão bravo.
Memórias do meu pai me batendo passam pela minha cabeça depois que eu cometia um erro e sinto meu rosto ficar pálido. Ele faria o mesmo?
– Você pode, por favor, ir mais devagar? – Eu sussurro, fechando os olhos com medo.
– O que diabos você estava pensando ao sair com outro homem e se vestir desse jeito? – Ele grita, apertando o punho no volante.
– Peterson não é assim, ele é só um ami...
– Você é burra? Ele não quer ser seu amigo, quão ingênua você pode ser? – Ele cospe e eu o encaro, furiosa por ele achar que Sebastian era assim.
– Somos apenas amigos, e mesmo que fosse algo ma