Quem será agora?...
Jaqueline
Um silêncio desconfortável pairou entre nós. Andrei definitivamente não tinha limites.
– Bom, eu só quis brindar… à beleza, ao talento e às mulheres que fazem o nosso mundo brilhar, que dão sentido aos nossos objetivos. Seu olhar pousou mais uma vez em mim, dessa vez ainda mais demorado. – E Jaqueline, espero que você aceite a garrafa, mesmo que ele não tenha gostado. Nem tudo precisa ser decidido por terceiros, não é?
Eu senti meu sangue gelar. Alexandre apertou a minha mão de leve por baixo da mesa, como um aviso silencioso: Fica tranquila, deixa comigo.
– Você parece estar perdendo a noção de espaço, Varnier. Alexandre disse num tom baixo e cortante. Não gosto de provocações. Esse tipo de provocação pode custar caro… até para você.
Andrei sorriu, absolutamente imperturbável.
– Eu sou um homem paciente, Ridell. E persistente. O tempo ensina que algumas coisas… simplesmente valem a espera.
Me olhou novamente com um olhar insinuante.
– Foi um prazer vê-la. Nos veremos em bre