Malu

Acordei com a luz suave entrando pelas cortinas e a respiração tranquila do Estevão contra o meu pescoço. Ele ainda dormia profundamente, os braços firmes me mantendo colada ao peito dele. Fiquei ali, imóvel por alguns segundos, apenas sentindo o calor e o peso seguro dos seus braços.

Fiquei observando suas feições relaxadas e tão serenas. Passei a ponta dos dedos pelo contorno do queixo, depois pela boca. Era quase surreal estar vivendo um final de semana num chalé romântico. Aproximei-me mais e comecei a distribuir beijinhos no rosto dele, primeiro na bochecha, depois na ponta do nariz. Ele mexeu um pouco a cabeça, resmungou sonolento e abriu os olhos.

– Bom dia, princesa… murmurou com a voz arrastada. Apertou-me nos braços e se espreguiçou com um gemido. – Acho que dei um mau jeito nas costas dentro do ofurô ontem à noite.

Sorri, mordendo o lábio inferior, um pouco envergonhada.

– A culpa foi minha… acho que me excedi. Peguei pesado com você… já está meio velhinho, né?

Ele arq