O que pretende?...
Gustavo
A provocação dela era uma tentação que eu não queria resistir. Enquanto caminhamos em direção a um corredor vazio, senti seu corpo estremecer sob o meu toque. Comecei a testar várias portas, até que encontrei uma aberta. Lívia soltou um pequeno riso nervoso, mas não se afastou. Senti o ritmo acelerado da sua respiração a cada passo. Uma eletricidade, uma química impossível de ignorar.
– O que pretende, Gustavo? Me perguntou ofegante.
– Você vai ver, docinho!
Entramos na sala, e tranquei a porta atrás de mim. A sala não estava completamente escura, apenas uma penumbra. A puxei pela mão até a grande mesa da sala e a encarei com o olhar firme. Lívia me olhava com receio, desejo e rendição, havia um jogo de sedução entre nós e eu estava prestes a ganhar.
Meu coração batia descompassado e o desejo estava à flor da pele. Num gesto rápido a ergui pela cintura e a sentei sobre a mesa.
– Eu te avisei. Murmurei perto cheirando seu pescoço. – Que não era bom me provocar desse jeito.
Lívi