Limites e reconciliação...
Jaqueline
Assim que o Alexandre se aproximou e me beijou nos lábios, eu segurei o rosto dele com um pouco mais de intenção que o normal. Beijei devagar, com firmeza, e deixei minha mão escorregar até o peito dele, sentindo o calor da pele sob a camisa. Queria que não restasse nenhuma dúvida a quem ele pertencia.
– Estava com saudades de você. Falei olhando em seus olhos com um sorriso que era só nosso.
Ele retribuiu o sorriso, e desviou o olhar para Leila.
– Não sabia que ainda estava aqui. Disse mantendo a polidez, mas como se deixasse claro que não esperava uma visita prolongoda. – Onde está Arthur?
Leila ajeitou-se no sofá um tanto desconcertada.
– Ah, sim… Ele já foi há algum tempo. A Jaqueline foi muito gentil e me ofereceu café.
Eu entrelacei meus dedos nos do Alexandre, como se dissesse sem palavras: ele é meu.
– Claro, querido. Eu quis que eles se sentissem à vontade.
– E você conseguiu meu amor. Mas agora acredito que você já tem material suficiente pra começar, não é, Leila?