Eu preciso sair...
Jaqueline
Meu coração doía por toda a confusão, pela situação em que o Alexandre estava e por tudo o que o nosso almoço havia se tornado. Aos poucos, minha mão foi até os cabelos dele e comecei a acariciá-los com leveza. Um gesto pequeno, mas cheio de amor e presença.
Ele não dizia nada, apenas jogou a cabeça para trás e se acomodou no banco com os olhos fechados. O silêncio foi bruscamente interrompido por gritos vindos da entrada do restaurante.
– Sua desgraçada! Gritava Fabíola.
A distância, Fabíola mesmo em meio a fúria estava impecável e caminhava determinada sobre os saltos mantendo a elegância, mas com as mãos firmemente enroscadas nos cabelos da Thais.
– Você quis palco, agora tem platéia, vagabunda!
Com um empurrão jogou Thais na calçada do lado de fora.
– Sua louca! Você é maluca! Gritou Thais tentando se levantar do chão.
Ainda xingou algumas coisas, mas logo pegou a bolsa e saiu correndo com uma das mãos pressionando o rosto machucado, ainda lançando um olhar por cima do o