Pamela
Chegamos em casa tarde, exaustos, mas ainda com aquela energia boa das compras. Eu estava com várias sacolas na mão, me sentindo como uma criança que volta de uma viagem da escola cheia de lembrancinhas. Caleb, claro, carregava a maior parte das malas, reclamando que eu tinha comprado a loja inteira, mas ainda assim com um sorriso no rosto.
Subimos para o quarto e espalhamos tudo pela cama, parecia até que íamos abrir uma boutique. Ele me olhava com aquela expressão divertida, como se estivesse me vendo pela primeira vez, e eu já estava planejando como organizar tudo na mala.
— Ok, vamos terminar isso de uma vez, — falei, puxando a mala maior e começando a dobrar as roupas.
Ele veio até mim, sentou-se do meu lado e começou a dobrar uma camisa dele de qualquer jeito. Olhei e quase gritei.
— Caleb! — puxei a peça da mão dele. — Isso aqui não é dobrar, é amassar mais ainda.
Ele riu, aquele riso grave e gostoso. — Por isso que eu casei com você, pra me salvar dessas catástro