Acordei com o calor do corpo do Caleb grudado no meu, o braço dele pesado e protetor me envolvendo pela cintura. Abri os olhos devagar e dei de cara com ele, deitado de lado, me observando com aquele sorrisinho preguiçoso que sempre me desmonta inteira.
— Bom dia, amor — ele disse, a voz grave, rouca, daquele jeito que arrepia até a alma.
— Bom dia — sorri, passando os dedos pelo cabelo dele bagunçado.
Ele aproximou o rosto, nossos lábios se tocaram num beijo lento, cheio de carinho, mas com aquela pontinha de desejo que sempre existia entre nós. Eu podia passar a vida inteira beijando esse homem e nunca ia me cansar.
— Eu te amo, Pamela — ele falou contra minha boca, sério, com os olhos fixos nos meus.
Meu coração disparou. Eu nunca ia me acostumar com isso.
— Eu também te amo, Caleb.
Ele sorriu satisfeito, me puxou mais pra perto e beijou minha testa.
— Hoje eu tenho algumas reuniões fora, então vou chegar mais tarde na empresa. Mas não se preocupa, a gente se vê mais tarde, tá?
— T