A voz adocicada de Dalila teve o efeito de uma bofetada na empolgação de Joana. O riso sumiu e os olhos azulados se moveram temerosos da irmã para Maximiliano, logo fazendo o caminho inverso, sentindo o corpo enrijecer ao encontrar os olhos verdes descaradamente fixos em seu noivo.
— Como está? — Joana perguntou na esperança de tirar os olhos de Dalila de cima do marido.
— Muito bem. Os vi passarem e resolvi convidá-los a jantar hoje lá em casa — Dalila disse sem apagar o sorriso, logo se voltando toda carinhosa para Maximiliano. — E você, Maximiliano, como está? Aceita se juntar a família que pretende integrar?
— Estou ótimo! — ele garantiu, chamando a atenção de Dalila para os braços entrelaçados ao pousar a mão livre sobre a de Joana. — Quanto ao convite, o que Joana escolher, apoiarei.
Dalila lançou um olhar aborrecido para a irmã, embora seu sorriso continuasse pregado em seus lábios.
— E como está seu barco? Certa vez o visitei por dentro, sabia irmã? — Dalila provocou para