Joana partiu apressada do quarto e, chateado com o comportamento de sua protegida, Maximiliano voltou para perto de Margô.
— Porque falou daquela forma com a Joana?
— O que tem com aquela mulher...? — Margô cobrou movendo-se devagar para sentar e sentir poucas dores.
— Aquela mulher tem nome: Joana. E é minha noiva.
Margô piscou confusa por alguns instantes, a informação dando voltas em sua mente enevoada pela debilidade e remédios, fazendo conexões que carregaram suas feições de revolta.
— Noiva...? Vai se casar... com outra? Por quê? — Choramingou sentida.
— Me casarei com Joana — ele respondeu seco, repetindo o nome para que ela o gravasse. — E deveria agradecer o cuidado que ela teve com você desde que te encontrei, no lugar de insultar.
— Agradecer...? Agradecer por roubar meu homem?! — Margô questionou furiosa.
Maximiliano massageou testa, vendo vantagem em Joana ter saído antes de ouvir aquela declaração comprometedora.
— Sou seu amigo e nada mais que disso — disse fria