Carttal voltou para o quarto com o coração ainda galopando no peito. Havia percorrido cada canto da propriedade com seus homens, gritado ordens, revistado até o menor detalhe, mas não encontrou nada. Apenas o silêncio… e aquela maldita corda pendurada como uma sombra do que havia acontecido.
Ao cruzar o batente da porta, seus olhos procuraram desesperadamente por Aslin. E então a viu, encolhida em um canto, tremendo, mas desta vez não estava sozinha.
Soraya havia se ajoelhado ao lado dela. A segurava com ternura, uma mão acariciando seus cabelos enquanto a outra envolvia seus ombros. Aslin chorava desconsoladamente, e Soraya, com o rosto sério e uma força serena no olhar, murmurava palavras suaves, quase como uma oração.
—Shh… calma… já passou —dizia com voz doce—. Estou aqui, Aslin. Eu acredito em você. Eu sei que você não está louca… Eu sei que foi real. Ele está vivo, e nós vamos encontrá-lo.
Carttal parou seco ao ver a cena. Sua raiva se dissipou por um momento, substituída por al