Entrei no quarto e fui direto para o banheiro. O vapor quente da água parecia aliviar o peso dos pensamentos, mas, ao mesmo tempo, as palavras de Krampus ecoavam em minha mente, como um sussurro persistente. Era como se ele estivesse comigo, mesmo à distância, invadindo o espaço mais íntimo da minha mente.
"Sei que está fugindo. Sei que está evitando."
Fechei os olhos com força, tentando afastar a voz. Esforcei-me para manter a mente em branco, para que ele não percebesse a confusão que me consumia. Depois do banho, enrolei-me em uma toalha e fui para o armário, buscando algo para vestir. Estava colocando uma peça íntima quando ouvi a porta se abrir.
Antes que eu pudesse reagir, Krampus já estava ao meu lado. Ele me puxou para perto, sua força inescapável, e me deitou na cama. Seu olhar, ardente e intenso, era quase impossível de encarar, mas, mesmo assim, tentei empurrá-lo, sabendo que minha força era insignificante. Ainda assim, o fiz.
— Não faça isso comigo, Analia. — Sua voz era g