Lucy subiu ao quarto, parando na janela. A estátua, tão parecida com Amara, parecia observá-la. Pegou o diário de Bethany, o colar pulsando quente.
— O que você esconde? — sussurrou, fechando os olhos. Um vento frio tocou seu rosto, cânticos antigos ecoando em seus ouvidos.
— Lucy! — chamou Catherine, fazendo-a pular.
— O que foi? — perguntou, o diário na mão, o coração disparado.
— Tá com algum problema? — perguntou Catherine, notando sua palidez.
— Não. Pode me deixar sozinha, por favor? — pediu Lucy, querendo sentir aquele vento novamente. Era mágico.
— O diretor tá lá embaixo — disse Catherine, olhando o diário.
— Esqueci que ele vinha — murmurou Lucy, vendo no relógio que já passava das sete. — Esquece o jantar no quarto. Coloca na mesa. Vou convidá-lo pra jantar.
Desceu as escadas, encontrando o diretor tomando café, uma paz estranha no rosto, diferente da tensão da manhã.
— O que o traz aqui? — perguntou, sem rodeios.
— Você e Carolyn — respondeu ele, suspirando, como se o assu