POV INGRID
Ficar presa no armário do zelador com esse idiota era irritante. Eu não estava com medo, eu estava puta. O hálito quente dele atingiu meu rosto enquanto ele me prendia na parede, suas mãos imundas agarrando meus pulsos com força.
Sua voz baixa e ameaçadora.
— Não faça movimentos bruscos, baby. Grite, e eu te mato.
Lembrei-me da arma presa à minha coxa. Meus olhos se encontraram com os dele enquanto eu falava, minha voz suave e calculada.
— Eu posso te ajudar. — eu disse, deixando minhas palavras fluírem com sinceridade.
Suas sobrancelhas se ergueram com intercessão.
— Ah, é? Como?
Idiota.
Com toda a força que eu tinha, eu o acertei com força na virilha. Ele gemeu de dor, dobrando-se, e eu alcancei minha arma puxando-a para fora.
Mas quando apontei para ele, congelei. Minhas mãos tremeram e lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos. Meu peito arfava enquanto o pânico me consumia.
— Vadia idiota. — ele gritou, endireitando-se. Seus lábios se curvaram em um sorriso cruel.