JOYCE
Mal tive tempo de reagir antes de Damon invadir o quarto, com o rosto completamente ilegível e passos lentos, mas deliberados.
Foi assim que eu soube que ele estava bravo.
Ele não disse uma palavra. Apenas arrastou uma cadeira do canto do quarto, virou-a ao contrário e sentou-se, apoiando os braços na cadeira como se tivesse todo o tempo do mundo.
Ele não ia deixar isso passar.
— Eu te disse para desligar na minha cara? — Sua voz era baixa, perigosa. Eu não respondi. Ele flexionou o maxilar e apertou ainda mais a cadeira. — Eu te disse... — ele repetiu — para ficar fora o dia todo ao invés de trazer sua linda bunda para casa? — Mordi o lábio, me mexendo sob seu olhar. Isso só fez seus olhos escurecerem. — Você acha essa merda engraçada?
Damon tirou um pequeno controle remoto preto do bolso e o ergueu.
Meu estômago embrulhou.
Não.
Meus olhos se arregalaram quando ele colocou a mão no outro bolso e tirou um brinquedo que eu já tinha visto muitas vezes antes.
— Damon... — comecei,