Guilherme empurrou a porta da sala de Simone com tanta força que ela bateu contra a parede com um estrondo e voltou, fazendo ela e o cliente que a acompanhava, erguerem os olhos assustados.
— Guilherme?! — ela perguntou confusa, enquanto ele atravessava a sala em sua direção.
Ignorando o homem sentado em frente à advogada, ele espalmou as mãos na escrivaninha dela.
— Sua obsessão não tem moral, nem vergonha? — ele perguntou furioso. — Como pode financiar Mateus para tirar a guarda da Lean de mim e da Tábata?
Simone piscou lentamente, como se digerisse a acusação, e então virou-se para o cliente com um sorriso calculado.
— Senhor Silva — ela se virou para o cliente —, remarcarei nossa reunião em breve. Infelizmente, surgiu um imprevisto.
O homem, visivelmente desconfortável, não esperou que ela repetisse. Pegando sua pasta, levantou-se às pressas, murmurando algo indistinto antes de desaparecer pela porta escancarada.
Ela se ergueu e, depois de dar um olhar fulminante aos colegas que o