Capítulo 7.
Rhuan narrando.
— Finalmente o meu irmão foi fisgado! — Ignácio fala em tom de provocação, ao dar um tapinha no meu ombro.
Mas ele não está errado, realmente fui fisgado. Pelos motivos errados, mais fui.
Fisgado e sem ter como fugir.
— Continue me provocando, idiota. Mas não se esqueça de que a sua hora vai chegar. A sua também, Javier.
— Claro que vai, mas não antes de você colocar a coleira oficial no pescoço. Por enquanto, é apenas um ensaio — Ignácio continua.
Eu e os meus irmãos estamos no jardim do palácio. Não o que é em formato de labirinto, sim o que fica na parte de trás da construção, que geralmente é usado para eventos mais formais e oficiais, como noivados e cerimônias de casamentos.
Aqui, tudo o que se vê é verde. Grama verde e bem-cuidada. Árvores frutíferas e que trazem certa doçura e melancolia a tudo o que acontece nesse local.
É quase mágico, mas não há nada mágico no que está acontecendo hoje, é tudo sobre dever e praticidade.
Hoje é o meu noivad