Tati
Tato — Por quê, pô? O que eu fiz de errado agora…
— Errado nada, mas certo também não… Eu nem sei o que te falar… _ Rolo meus olhos e dou uma mordida na coxa, segurando ela pelo osso.
Tato — Por quê, não?
— Porque não ué… Eu achei que depois do que eu te falei da última vez você fosse desistir de aparecer aqui. Mas você é persistente.
Tato — Ah, coé. Eu só quis fortalecer o bebel. Eu vi que ele não ganhou a bicicleta e ficou triste. Daí eu mandei comprar pra ele e quis comprar mais esse também, pra ele brincar… _ Sorrio mastigando, pego o meu copo de coca e levo na boca.
Tato — Ficou com ciúmes por que eu não trouxe pra você também? fala tu… _ Diz debochado e eu quase me afogo querendo rir.
— Tá doido? Claro que não. Pra que que eu ia esperar um presente de você? Não somos nada. Seria estranho você do nada me dá…
Tato — Por que estranho? Nessa data todo mundo dá um presente, não dá?
— Sim, mas você dá pra conhecido ou alguém especial que você gosta… _ Digo da