Luara
Ele entra na porta e todos ficam em silêncio. Passo meus olhos por todos presentes, até para na vadia, que está usando uma roupa bem ousada. Posso dizer, que ela veio na intenção de provocar mesmo.
Encaro ela de cima a baixo, com olhar arrogante e ela sustenta, fazendo o mesmo. Puxo o canto da minha boca com desdém e viro meu pescoço para o lado do Marlon, que está olhando para a criança do lado dela.
Olho para ela também e vejo os traços dele. O olhar dela é tímido. Azuis que nem o do Marlon. Não sei o que é, mas sinto uma empatia por ela. Ela parece assustada, julgo até está triste, não sei…
Marlon — Então? Qual vai ser? _ Ele aperta minha mão e eu sinto sua tensão.
Um homem mais velho, de cabelos brancos, abre uma maleta preta com fecho metálico. Dentro, um dispositivo compacto com visor digital e luzes azuis pulsantes. Ele limpa a garganta, puxando o colarinho antes de começar a fala…
Biólogo — Boa tarde, senhor Marlon. Sou geneticista especializado nessa área e