Luara
Depois de passar algumas horas dentro do carro, chegamos à mansão do Corvo. A fachada é composta por um muro cinza e preto, decorado com pedras assimétricas. O portão, de cor chumbo, se destaca pela imponência. Há um pequeno canteiro junto ao muro, com duas plantas verdes que tentam suavizar o ambiente.
Assim que Tato estaciona o carro em frente ao portão, ele se abre automaticamente. Ao entrarmos, o que vejo estacionado em uma das vagas me deixa irritada. Eu não acredito que ele veio até aqui só para me perturbar...
— Por que ele tá aqui? _ Pergunto impaciente. Tato esboça um pequeno sorriso irônico.
Tato — Tu ainda tem pergunta? _ Rolo meus olhos e suspiro impaciente. — Ele já deve saber que cê estava comigo. Vai querer arrumar caô...
— Ele não tem que falar nada. Quando eu saí eu disse que eu não tenho mais nada com ele. Deixei bem claro...
Tato — Mas cê tá ligado que não funciona assim. Teu marido é bandido...
— Não interessa. Eu já disse que acabou e eu não vou vo