Luara
Tato — Sabe que eu nem tinha pensado nisso? Acho que é uma boa te fazer de refém e fugir depois… _ Olho pra ele com a cara fechada e o desgraçado ri de gargalhada.
— Vai pra merda, idiota! Para de rir da minha cara. Eu não sou palhaça… _ Taco uma casca de pão nele e ele começa a tossir segurando o peito…
Tato — Tu é muito maluca, papo reto! Cof cof… Tá surtando comigo, sendo que foi teu marido que te traiu, não eu… cof cof… _ Diz Tato, tossindo enquanto sorri. Eu mordo meu pão, viro a cabeça de lado, sabendo que ele tem razão.
— É que minha raiva de você, é que eu vim para cá pra esquecer seu irmão e por ironia, olha quem aparece? Você, invadindo a minha casa, todo espaçoso que nem ele…
— Quando nois começamos a ficar, ele fazia a mesma coisa. Invadia a casa da minha avó de noite, sempre que eu chegava do curso que eu fazia, só para me atormentar. Ele não me dava paz…
— Me perseguiu tanto, até me fazer ceder e ser a fiel dele. Jurou que nunca ia me trair e agora