— Ainda bem. — Ele encostou o dedo indicador no colar que se enrolava no meu pescoço com o seu nome, como quem confere um parafuso. — Soldados quebram. Troféus, não.
— Você tem um sério problema com posse, sabia? — peguei o dedo dele com força, afastando-o, quase a contragosto, mas de caso pensado, pois sabia o efeito que ele me causava. — Talvez seja carência de magnésio. Dá para tratar com suplemento.
— Não trato o que funciona. — recuou apenas o suficiente para me olhar inteira. — E você funciona.
— Ah, claro. — arqueei a sobrancelha. — Eu “funciono”.
— Cada resistência sua me diz onde te pego melhor. — Ele disse “resistência” como se estivesse na sala de testes de um laboratório. — Sua curva de resposta é previsível.
— Cu