Ela não se abalou. Nunca se abalava. Mas eu apostava que Amanza achava que ainda me tinha nas mãos, mesmo depois de tudo que aconteceu.
— Não importa o que seus lábios dizem. O seu corpo fala por você, Zad. E você me quer... intensamente. Aposto que ainda sonha com as nossas noites tórridas...
— Como a da adega? — Não contive o riso, porque ela tinha sido muito criativa. — Aquela que nunca aconteceu? Acho que precisa arranjar alguém para realizar as suas fantasias.
— Eu quero com você.
— Eu deveria responder que sou um homem casado?
— Nós tivemos uma história.
— Não justificaria mesmo eu dizer que sou um homem casado. Você não se importa com estes pequenos detalhes... de fidelidade.
— Eis a prova que ainda dói em você. E que eu significo bem mais que um vestido usado. &