— É um dos melhores elogios que já recebi na vida, Derringer. — atravessei o hall, com os seguranças abrindo caminho como se estivéssemos transportando uma peça de museu.
Ela tentou morder meu ombro. Aumentei o balanço do seu corpo, desviando um centímetro, o bastante para que os dentes dela apanhassem só o tecido da minha roupa e não alcançassem a pele.
Derringer riu, irônica e sem humor... risada que mulheres inteligentes usavam quando tudo mais falha.
— Vai me prender no quarto? — perguntou, enquanto eu subia mais um lance de escadas carregando-a.
— Hoje, sim. — respondi. — Precisa aprender a ficar.
— Nunca. — O “nunca” dela tinha 21 anos e uma mãe para salvar. Admirei, brevemente.
Na porta do corredor, Marcelle apareceu com a eficiência e fidelidade que jurou a mim. Não pergunto