SINOPSE 90% Dark Romance Mentiras, sangue, dor. O que acontece quando seu melhor amigo leva o que não foi prometido a ele? O que acontece quando o verdadeiro dono quer levar o que é dele? O que acontece quando uma força imparável encontra um objeto imóvel no campo da morte? Nascida no ventre escuro da máfia, Katherine Ricci é gênio na matemática e extraordinária. Quando Katherine invade acidentalmente o quarto de um desconhecido e depara-se com um homem quase nu, sua intenção é defender-se daquele invasor, no entanto, sua ação pode criar uma guerra. Pablo Romano, é letal e ele sabe disso, suas habilidades sem paralelo, sua moral questionável e seus motivos desconhecidos. O ódio, o calor e a história se chocam com faíscas inesperadas. Quem vai morrer?
Ler mais~~CAPÍTULO 1~~
meu rosto foi beijado pelo calor forte de Nova Iorque concretamente Manhattan. Expirei fundo recordando-me a última vez que coloquei os pés nesta cidade natal. Nascida em Nova Iorque, onde vivi até a minha adolescência quando me mudei para Itália, onde atinge maioridade. — Senhorita. O segurança do meu marido abriu aporta do seu carro, e me ajudou a entrar, minha família pertence a máfia Italiana, fui criada pelos costumes e regras impostas por ela. Recentemente casada, meu marido voltou a Nova Iorque às pressas, seu mundo é aqui, nesta cidade gigantesca, coberta de aranha céus e muita neve noturna. Por detrás do vidro do carro, é possível ver o deslumbre da mansão que será minha nova morada, o jardim extenso e adorável, meu marido tem um bom gosto. Descendo do carro, os empregados me guiam para meu novo aposento, aonde descubro que não dividirei o quarto com meu marido. Em choque, sigo o corredor em direção.. freio meus pés notando que não conheço ninguém nesta casa, desconheço todos os cantos dela, estou praticamente sozinha e abandonada a mercê dos empregados do meu marido. O desconforto possuiu meu corpo, sai da Itália, aonde eu tinha a proteção dos meus familiares, para morar em uma cidade desconhecida, com um marido desconhecido, na casa desconhecida, com gente desconhecida. Não. Droga. Minhas mãos puxaram a maçaneta da porta da varanda, a pequena ala verde instalada transmite um ar mais calmo, segurei a borda que separa o jardim ao chão, são completos dois andares daqui para o chão. Em nenhuma possibilidade sobreviria se caísse para baixo. — Senhorita Katherine, não pense nisso. Balancei meus cílios duas vezes calmamente sem desviar meu olhar do chão. — Estou admirando a beleza da casa. Virei meus ombros para olhar para pequena senhora que carrega em suas mãos uma bandeja com um pouco de comida, ela colocou a bandeja na mesa e apontou para eu me sentar. — Obrigada... Coloquei um sorriso no rosto enquanto aguardo que ela confirme seu nome. — Mona. — Mona. Ela me olhou com brilho no olhar, como se não acreditasse que estou aqui, me vendo. — Quer que eu desfaça suas malas? Ela questionou empolgada, assenti a cabeça concordando, peguei a colher na bandeja e escolhi um pouco de comida antes de levar para a boca, gemo ao sentir o sabor tão familiar. Essa comida cheira casa, molho da carne de ovelha, arroz refogado e um pouco de cheiro de casa. O pimento vermelho. — Aonde ela está? Passos largos soam no interior do quarto, em segundos, vejo meu marido invadir a varanda com a sua arrogância clássica, enchi a colher de comida e coloquei na boca. — Oi querida. Erguei uma sobrancelha escura debochando do seu tom de voz, Francesco atravessou a varanda, puxando uma cadeira para sentar ao meu lado. — Haverá um evento no final da tarde, quero que conheça alguém muito importante, o Capo, fique deslumbrante. Ele soletrou cada palavra sem desviar os olhos do meus, enviando arrepios perigosos em todo meu corpo, ele sorriu torto, em seguida ficando de pé. Francesco desapareceu da varanda, instalando um silêncio perturbador na minha cabeça. — Mona.. Soltei um grito abafado, eu sei que ela ainda está no meu quarto arrumando minhas coisas e ouvindo tudo e tudo o que acontece nesta casa. — Menina Katherine, chamou? Assenti. Indiquei cadeira ao lado, ela limpou suas mãos com pano enrolado na sua cintura, seus cabelos grisados estão presos com um lenço impedindo-a de sujar. — Posso confiar em você? Eu questionei sem desviar os olhos dela, nunca disse que eu sou uma santa. Fui criando nos costumes da máfia, não sou empregada ou escrava de nenhum homem com um par de bolas nas suas calças. — Sou uma simples empregada senhorita. — Não foi essa pergunta que fiz. — Sim, a senhorita pode confiar em mim. Acenei minha cabeça e fiquei de pé. — Por favor, ajude-me a procurar roupas para o evento de hoje. A sola do sapato tocou o chão acinzentado da mansão. Eu não deveria estar aqui O pensamento continuava ecoando na minha cabeça repetidamente, meus nervos esticados, enquanto eu tentava parecer distante. Segurando a taça cheia de champanhe no alto, fingi beber um gole, os olhos constantemente examinando a multidão. Enquanto eu sabia que tomar alguns goles do espumante faria maravilhas para acalmar meus nervos desgastados, eu me contive. Eu precisava de uma cabeça clara mais do que coragem líquida para esta noite. Talvez. Esperançosamente. A festa estava a todo vapor, organizada nos amplos gramados da casa de alguém da família Romano. M*****a Outfit. Foi uma boa ideia eu ter feito o máximo de pesquisa possível na última hora enquanto me arrumava. Olhei ao redor do jardim bem iluminado, vendo os rostos que vira nas notícias ao longo dos anos. Eu vi os soldados da Outfit, circulando com rostos estoicos. Eu vi mulheres, decorando principalmente os braços dos homens com quem estavam. Eu apenas observei. O longo vestido preto que eu usava escondia facas nas coxas, uma das quais, de alguma forma, torceu e estava tentando furar-me. A pulseira em minha mão havia sido comprada pelo meus pais, com um compartimento escondido para um veneno de aerossol que não estava disponível no mercado. Eu estava longe da proteção do nome da minha família, cresci convivendo com cobras perigosas, todo o cuidado é pouco. Eu olhei para a mansão, aparecendo atrás da multidão. Era uma fera. Não havia outra maneira de descrevê-la. Como um castelo antigo enterrado nas colinas da Escócia, a casa um estranho híbrido de mansão moderna e castelo primitivo era uma besta. Uma fera com algo dela no interior. O ar fresco e perfumado com a noite floresce, eu sorrateira sacudi os calafrios tentando lamber minha pele. O som da gargalhada barulhenta de um homem chamou minha atenção. Com os olhos no homem de cabelos grisalhos, rindo com outros homens no canto norte da propriedade, eu o estudei. Seu rosto estava enrugado com a idade, mãos limpas de onde eu podia ver. Oh, como ele tinha sangue nessas mãos. Então, muito sangue. Não que alguém em meu mundo não tenha. Mas ele havia criado um nicho para si mesmo como o mais sangrento de todos, incluindo meu pai. Leonardo Romano ex chefe da Outfit, sua carreira por mais de quatro décadas, sua ficha criminal era mais longa que meu braço, sua atitude de sangue frio era uma coisa de admiração no mundo deles. Eu já estava com pessoas como ele há tempo suficiente para não deixar isso me abalar ou melhor, não deixar mostrar. Ao lado de Leonardo, estava seu filho mais novo, Dante Romano. Embora seu rosto bonito pudesse enganar alguns, fiz pesquisas suficientes para não o subestimar. Construído como uma parede, o homem se elevava sobre quase todo mundo com seu físico sólido. Fingi tomar um gole de champanhe. Trocando um sorriso educado com uma mulher que olhou na minha direção, eu finalmente deixei meus olhos vagarem para o homem que estava em silêncio ao lado de Dante. Pablo Romano. Eu o observei. Ele é alto, apenas uma polegada, mais alto que Dante, em um terno preto casual de três peças sem a gravata. Seu cabelo loiro escuro era quase castanho, cortado rente à cabeça, os olhos de uma cor clara à distância. Sabia que eles eram azuis. Um azul impressionante. Enquanto sua estrutura muscular era atraente, não era por isso que eu não conseguia desviar o olhar. Foi por causa das histórias que eu ouvira sobre ele nos últimos anos, principalmente ouvindo conversas, principalmente as do meu pai. Segundo as histórias, Pablo é o filho mais velho do Leonardo Romano. Eles o chamavam de predador. Sua reputação o precedeu. Ele raramente ia à caçada, mas quando o fazia, era o fim. Quando ele fazia, iria direto para a jugular. Sem distrações. Sem brincadeira. Por toda a sua atitude despreocupada, o homem era mais letal do que a faca cortando minha coxa. A vida como filha do chefe da família Ricci havia me preparado para muitas coisas. Não isso. Apesar de crescer cercada pelo crime, fui surpreendentemente protegida da feiura do mundo. Eu estudei em casa, foi para universidade e agora casada com um desconhecido. Tudo muito simples. — Finalmente encontrei você. Francesco, meu marido disse dando-me um beijo surpreso em meus lábios, ele passou seus dedos em seus cabelos, ele tem cheiro de whisky misturado com puta. — Venha, preciso apresenta-la. Francesco me apresentou algumas pessoas, menos importantes e importantes do seu círculo social, com sorriso no rosto iniciava uma pequena conversa e respondia algumas perguntas aleatórias feitas pelos convidados. Por mais de uma hora nesse ritmo. Balancei a cabeça para me mesma, coloquei o copo na bandeja de um dos muitos garçons e, silenciosamente, fui em direção para o interior da mansão. Aderindo às sombras, meu vestido escuro me ajudou que eu não me destacasse. Alguns passos no caminho, vi a festa desaparecendo atrás de mim, enquanto os arbustos que envolviam o caminho se tornavam mais espessos ao meu redor. Meus olhos percorrem a área, eu me abaixei e subi os degraus. À minha esquerda, eu podia ver a festa e os guardas estacionados ao redor dos gramados. Franzindo o cenho para a falta de segurança em torno da casa, entrei pelo espaço entre as enormes portas duplas. E vi um guarda indo direto em minha direção através do saguão. De repente, senti uma mão puxar meu braço. O grande guarda franziu o cenho para mim. — Você está perdida, senhorita? Ele perguntou, seus olhos desconfiados.EPÍLOGOPablo assistiu a mecha de cabelos escuros tremer enquanto a mulher ao seu lado expirava, fazendo-a flutuar antes de descansar contra sua pele macia. Dormindo assim, ela era subjugada. Frágil. Lembrando-o da menininha que um dia sorriu para ele. A qualquer momento, ela acordaria e ele veria o fogo que vivia dentro dela naqueles olhos polidos. Aqueles olhos sempre fizeram tanto em seu interior. Quando menino, ele não tinha entendido o peso do peito. Como homem, ele estava aprendendo. Ela olhou para ele com as garras à mostra para o mundo, seu ódio, seu calor e agora seu coração, todo dele. Ela não o tripulou, essa pequena mulher com a alma de um guerreiro. Ele era um cara inteligente, mas o cérebro dela era diferente de qualquer um que ele já conheceu, e ocasionalmente o fazia se sentir um idiota. Ele não se importava nem um pouco. Ele passou um dedo gentilmente por cima do ombro dela, maravilhado com a suavidade de sua pele íntima, até seu estômago, seus lábios se curvand
~~CAPÍTULO 26~~KATHERINEompartilhar meu espaço com um homem era um tipo estranho de experiência. Apesar de toda a minha bravata sobre ‘isso é como as relações funcionam’, eu tinha certeza de que eu era péssima. Bem, não que o homem em questão já tenha indicado isso, mas quem sabia. De qualquer maneira, ele guardava muita merda para si mesmo. Eu o vi se mover pela cozinha preparando o café da manhã, como fazia todas as manhãs nos últimos dias em que eu estivera lá, sentada no banquinho que reivindicou na ilha, bebendo meu suco de laranja fresco. Suas costas sob a camiseta azul se moveram quando ele cortou algumas frutas. Os meus olhos se estreitaram. Algo estava errado. Eu não sabia o que era, não podia colocar um dedo nisso, mas ela simplesmente sabia. Desde que eu me mudei há cinco dias, eu me estabeleci e ele estava tentando se estabelecer comigo. Nós dormimos um ao lado do outro. Ocasionalmente, ele tinha pesadelos, mas não frequentemente. Nós acordamos abraçados. Mas, p
Ele perguntou, sua voz pedindo que eu falasse. Eu engoli em seco. Focalizando a pulsação ao lado do meu nariz, expandindo o peito enquanto ele inspirava e esvaziava enquanto exalava, eu tentei combinar minhas próprias respirações em sincronia com as dele, assim como eu fiz na cobertura quando eu tive o ataque de pânico. Eu me concentrei na vida nele e abri a boca, descolando a língua. Parecia pesada. Eu me senti pesada. — Havia.. Eu comecei, com a voz rouca, — Alguém no meu quarto. — Como assim, alguém estava no quarto? Dante perguntou, a raiva em sua voz rompendo minha análise do homem em que eu estava sentada. Olhando de soslaio para Dante, eu falei, minha voz ainda não normal por algum motivo insano. — Alguém estava no quarto quando eu acordei. Eu disse, minha voz quase um sussurro, mas alta o suficiente para os dois homens ouvirem na sala silenciosa. — Ele atacou. Eu escapei e cheguei aqui. Eu vi Dante olhar sobre mim, seus olhos brilhando de raiva e piscando a
~~ CAPÍTULO 25~~KATHERINElgo me acordou. Eu fiquei relaxada, mantendo os olhos fechados enquanto deixava meus sentidos se expandirem pelo quarto. Os cabelos da nuca se arrepiaram. Havia luz no quarto luz que eu podia sentir de olhos fechados. Nervos tensos, um nó baixo na barriga, eu abri os olhos apenas uma fenda. A porta do meu quarto estava aberta. Meu coração começou a bater forte. Sem outro pensamento, eu estendi a mão para a luminária de cabeceira, qualquer coisa para me defender, assim como uma grande silhueta se moveu para mim. Eu abri a boca para gritar. E o barulho se afogou atrás do travesseiro enfiado em meu rosto. O que dizem sobre a vida piscando diante dos olhos durante aquele momento de acerto de contas? Eles mentiram. Eu não tive nenhum flash, nenhum momento do passado invadiu minha mente naquele segundo, nada, exceto a necessidade mais primitiva de sobrevivência, abrindo caminho até a frente quando o travesseiro me sufocou. Com os pulmões queima
~~CAPÍTULO 24~~ KATHERINE Eu peguei o telefone para verificar a mensagem que chegara e viu o nome do meu pai. Pai: Você está realmente em Brooklyn? Eu olhei para a mensagem por um longo tempo, imaginando se deveria responder, e decidiu não o fazer. Foda-se ele e foda-se seu plano. Eu não lhe devia nada. Pela primeira vez em minha vida, eu tive algo bom, mesmo no meio do caos. Eu não o deixaria manchar isso. Nunca mais. Desgostosa, eu joguei o telefone na almofada para o lado e coloquei os pés em cima da mesa, cruzando os tornozelos. Puxando o laptop no colo, eu minimizei os programas que iniciei e abri outra janela. Ver o nome do pai me lembrou de algo que eu pretendia procurar depois de escutar a conversa que tive com Dante no jatinho, como eu gostava de pensar nisso. Sim, com um grande E. Dante mencionou algo sobre Pablo entrando no território do Francesco quando eu estava desaparecida. E eu fiquei louca, curiosa para saber o que havia acontecido. Foi por isso que eu esta
Não foi a noite mais pacífica que eu tive, mas também não foi a pior. A noite mais tranquila, para minha surpresa, foi na cobertura do homem que jurara matar-me. Foi a noite em que Francesco quebrou minhas esperanças no pé da escada, a noite em que eu procurei, sem saber, conforto e segurança no território daquele homem que deveria ter-me aterrorizado, mas não o fez. Foi a noite em que Dante entrou um pouco em seu coração e Pablo me fez sentir segurança como nunca experimentara em minha vida. Eu dormi naquela noite vulnerável, exposta, magoada e sem armas com o conhecimento absoluto de que não sofreria nenhum dano, não nas mãos de alguém, não enquanto Pablo estivesse lá. Eu sorri um pouco, a sensação quente em meu peito ainda persistia da noite passada. Ele pediu que eu o chamasse assim, e eu o fiz. Não apenas verbalmente, mas em minha própria mente. Mas ele abordou a questão ontem à noite em termos claros, quebrou uma barreira que eu criara intelectualmente entre nós. A barreira es
Último capítulo