Ele perguntou, sua voz pedindo que eu falasse.
Eu engoli em seco. Focalizando a pulsação ao lado do meu nariz, expandindo o peito enquanto ele inspirava e esvaziava enquanto exalava, eu tentei combinar minhas próprias respirações em sincronia com as dele, assim como eu fiz na cobertura quando eu tive o ataque de pânico. Eu me concentrei na vida nele e abri a boca, descolando a língua. Parecia pesada. Eu me senti pesada.
— Havia..
Eu comecei, com a voz rouca,
— Alguém no meu quarto.
— Como assim, alguém estava no quarto?
Dante perguntou, a raiva em sua voz rompendo minha análise do homem em que eu estava sentada. Olhando de soslaio para Dante, eu falei, minha voz ainda não normal por algum motivo insano.
— Alguém estava no quarto quando eu acordei.
Eu disse, minha voz quase um sussurro, mas alta o suficiente para os dois homens ouvirem na sala silenciosa.
— Ele atacou. Eu escapei e cheguei aqui.
Eu vi Dante olhar sobre mim, seus olhos brilhando de raiva e piscando a