O sol nascia timidamente no horizonte, espalhando tons de laranja e dourado sobre a fortaleza, mas a beleza do amanhecer pouco conseguia suavizar a devastação deixada pelo ataque da noite anterior. Pedras quebradas, marcas de garras nos muros e um silêncio pesado impregnado de tensão davam à fortaleza um ar de fragilidade. Aqueles que haviam sobrevivido caminhavam em passos cautelosos, ainda assimilando a magnitude do perigo que havia chegado tão perto.
Aurora percorreu os corredores, inspecionando cada área danificada. A cada sala que passava, a raiva crescia dentro dela. Não apenas pelo ataque em si, mas pelo fato de que alguém — ou algo — sabia exatamente quem Caelum era e estava disposto a ir tão longe apenas para alcançá-lo. O menino carregava o peso de uma herança que ele mesmo mal compreendia. Mas a determinação de Aurora não vacilava. Se a Lua Negra acreditava que poderiam quebrá-la ou abalar a família, estavam enganados.
No salão principal, Darius reunia os líderes das duas m