A floresta parecia mais silenciosa do que o normal.
Os galhos não rangiam. Os pássaros tinham sumido. E a névoa... densa, quase viva, rastejava como serpente pelos troncos das árvores.
Os patrulheiros pararam ao chegar na clareira. Um deles, o mais velho, deixou escapar um palavrão baixo.
— Por todas as luas…
Ali, no centro da clareira, jazia um corpo. Um guerreiro. Da própria alcateia.
Seu peito estava nu, aberto como se algo tivesse queimado os pelos da carne. Mas o pior não era o sangue — era o símbolo. Gravado a ferro na pele. O mesmo símbolo que Aurora tinha nas costas. Antigo. Estranho. Quase... pulsante.
Darius chegou logo atrás, os olhos ávidos, farejando o ar.
— Tem cheiro de magia — murmurou. — E de morte.
Elias o seguiu de perto, parando ao lado do corpo. O silêncio entre eles era pesado.
— Isso é um recado — disse Elias, a voz seca. — Um aviso.
— Eles estão mais perto do que achávamos — Darius respondeu, os olhos dourados queimando raiva contida.
— Se é a Matilha da Lua Ne