Capítulo 67

Naquela manhã, enquanto o sol lentamente dissipava os resquícios da névoa sobre Yorkshire, Eleanor e Theo se dedicaram a espalhar todos os documentos, bilhetes e fotos sobre a mesa de carvalho na sala de jantar. Os raios mornos da luz atravessavam o vitral antigo, lançando cores tênues sobre os papéis, como se até o tempo estivesse disposto a revelar o que antes se escondia.

— Olhe isso — Theo disse, apontando uma nota em caligrafia inclinada, de aparência mais recente que os outros documentos. — Essa é de Celia. Está entre as últimas páginas do caderno.

Ele leu em voz alta:

"Não confio mais em Edgar. Rupert diz que estamos correndo riscos, mas me recuso a recuar. Se Amélia estiver viva… não podemos abandoná-la de novo. Anna Faerburn. É assim que ela assina agora. Está em Cravenhill. A ordem de internação não tem registro oficial. Isso é um crime. Se algo acontecer comigo, procure por ela. Alguém precisa trazê-la de volta."

Eleanor prendeu a respiração.

— Então Celia sabia. Ela chegou
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