Adentramos na nova passagem, com o coração batendo em sincronia, como se o destino nos aguardasse no próximo passo. A luz tênue dos cristais que adornavam as paredes iluminava nossos rostos cansados, mas determinados. O ar era mais pesado ali, como se a própria montanha sussurrasse segredos antigos.
No fim do corredor, chegamos a uma sala circular. Ao centro, uma mesa de pedra negra repousava, e sobre ela, um manuscrito velho, protegido por um campo de energia dourada. As runas nas paredes pulsavam em sincronia com o brilho do manuscrito, como se reconhecessem sua importância.
— O manuscrito principal... — sussurrou Stella, maravilhada. — A verdade sobre a Rainha e a Guardiã deve estar ali.
Eu dei um passo à frente, com a mão estendida, mas antes que pudesse tocar a barreira dourada, um riso grave e cheio de desprezo ecoou pela sala.
— Finalmente — uma voz sombria e poderosa preencheu o ar, reverberando pelas paredes. — Vocês chegaram longe demais... mas todo o esforço será em