Caminhamos pela passagem escura, nossos passos ecoando como um lembrete da urgência. O Rei Bruxo estava em vantagem, mas sabíamos que ele deixaria rastros. Era sua natureza se gabar, e isso poderia ser sua ruína.
Kyra liderava o grupo com sua lâmina ainda em mãos, enquanto Stella analisava as runas desvanecidas nas paredes, murmurando palavras em uma língua antiga. Eu seguia atrás, tentando manter a calma, mas a raiva crescia em meu peito. O Rei Bruxo tinha roubado mais do que um manuscrito — ele tinha levado nossa chance de restaurar o equilíbrio entre a Rainha e a Guardiã.
De repente, Stella parou, seus olhos se estreitando enquanto estudava uma das runas.
— Aqui — ela disse, apontando para um símbolo que ainda brilhava fracamente. — Ele abriu um portal para o Vale das Sombras.
— Vale das Sombras? — Kyra perguntou, girando sua lâmina. — Não é apenas uma lenda?
Stella balançou a cabeça. — Não. É real. É um lugar onde a luz e a escuridão se enfrentam, mas nunca se misturam.