Asher dormia profundamente ao lado dela, os cabelos bagunçados, os músculos relaxados, como se o peso do mundo tivesse, por fim, aliviado seus ombros. Maeve observava cada detalhe, gravando a imagem como um talismã contra o medo. Ainda sentia a conexão entre eles reverberar em sua pele, como se o toque tivesse deixado marcas invisíveis e profundas.
Mas ela sabia que não podia ficar naquela bolha para sempre.
Silenciosamente, se levantou, cobriu o corpo com o robe pendurado atrás da porta e foi até a sala. Precisava pensar. Precisava agir. A lembrança das palavras de Tabitha ecoava com força: descubra onde está o punhal… e quem você é.
Ela se sentou com o colar de ônix nas mãos, girando-o entre os dedos, tentando senti-lo, decifrá-lo. E então pensou em algo que até então não tinha considerado: seria possível ativar memórias de outra vida através da magia? Isso talvez a ajudasse a se lembrar mais sobre o punhal — se de fato ela e Morgana eram a mesma pessoa.
E se Asher fosse a reencarna