Asher ainda estava fraco e ficou para trás, com Edgard, que queria convencê-lo a esperar o fim do confronto à distância. Mas deixar as mulheres que amava lutarem sozinhas com certeza não estava nos planos do rapaz, então ele continuava avançando por entre as árvores, mesmo que devagar, os sons de tiros e explosões vindo de longe.
— Sou perfeitamente capaz de empunhar uma arma — protestou, segurando o fuzil. Em uma bainha junto à calça, Asher levava o punhal de Orien, o mesmo que usara no ritual que quase custou sua vida.
— Não estou dizendo pra você não lutar, estou dizendo que você pode atirar e ainda assim ficar de longe — Edgard falava em voz baixa, checando os arredores.
— Não sou covarde, pai. Maeve está grávida e está lutando — Asher sussurrou.
A notícia pegou Edgard de surpresa.
— Grávida?
— Sim.
— E… é seu?
— É claro que é, pai! — Asher respondeu, ofendido.
Edgard ficou pensativo.
— Bem, isso muda as coisas. Se for uma menina… minha neta não pode ser escravizada!
Asher revirou