Maeve sentia a cabeça girando. As revelações de Tabitha e Elena ecoavam em sua mente — os colares, o punhal, o feitiço, o nome de Orien. Tudo parecia parte de um quebra-cabeça antigo demais para que ela pudesse entender sozinha.
Ela entrou no apartamento, exausta, e só pensava em tomar um banho quente e se deitar. A bruxa caminhou até o quarto, seus passos abafados pelo tapete espesso do corredor. Asher estava deitado na cama, vestindo uma calça de moleton e sem camisa.
Apesar do frio, o rapaz parecia confortável, deitado de barriga para cima, tornozelos cruzados, um dos braços cobrindo os olhos. Ele respirava profundamente, parecendo dormir, e ela se pegou admirando os músculos do seu abdômen.
Maeve adentrou o quarto, tentando fazer silêncio, mas tropeçou em um sapato que tinha deixado no meio do caminho no dia anterior.
Asher se apoiou nos cotovelos, parecendo assustado.
— Achei que você ia demorar mais. Desculpe — ele disse, com a voz sonolenta, e se levantou da cama sem olhar par