Capítulo 66. Minha família
Quando abri os olhos, não entendi onde estava. Minha boca seca parecia colada. Fiquei olhando o teto, tentando situar minha mente. Meus braços pareciam pesados, e eu não conseguia me mexer direito.
— Sofia, tudo bem. Você está no hospital, vou chamar a enfermeira — uma voz falou perto de mim. Eu não conseguia entender direito, minha cabeça parecia muito pesada.
Ouvi barulho de portas e passos. Uma mulher entrou, mexendo em algo próximo, e se aproximou para falar comigo.
— Tudo bem? Sente alguma dor? — perguntou.
Balancei a cabeça, dizendo que não, mas sentia um desconforto do lado direito do corpo. Ainda assim, não consegui falar direito.
— Vou te dar um pouco de água, só um golinho para molhar a boca. Pode ir bebendo aos poucos. Daqui a pouco sua mente vai ficar mais clara, não se preocupe — disse ela me dando água em um canundinho.
Senti alguém pegar na minha mão. Era Eduardo, com o rosto cansado e o olhar de preocupação. Ele me ajudou a dar mais água e ficou ao meu lado. Aos pouco