Kian foi o primeiro a alcançá-los, ele surgiu correndo entre as árvores, o rosto sujo de terra, os olhos arregalados de medo, e quando viu Dante estendido no chão, coberto de sangue, soltou um grito desesperado que atravessou a floresta.
— PAPI!
Liana puxou o menino para junto de si antes que ele se jogasse sobre o corpo do pai. Dante estava imóvel, pálido, o sangue escorria lento, escuro, manchando a terra.
— Ele… ele vai acordar — Liana murmurou, mais para si mesma do que para Kian. — Ele vai…
Os seguranças chegaram logo atrás, seus rostos sérios encarando a situação do alfa com uma ponta de pavor, todos sabiam que só uma pessoa podia ter feito aquilo.
Anton.
Um gemido fraco escapou de seus lábios.
A mão dele se fechou de repente, apertando com força a blusa dela, segurando-a como podia, mesmo desacordado, mesmo fraco.
— Não… — ele murmurou, a voz quase inaudível. — Não foge…
O pedido acertou em cheio o coração da ruiva.
Ela congelou.
— Eu… eu tô aqui — respondeu, a voz falhando.